quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Corte fiscal agravará financiamento do Carnaval



Na Região de Aveiro realizam-se alguns dos mais conceituados e belos desfiles de Carnaval do País. Arrisco mesmo e sem estar toldado por qualquer bairrismo, a afirmar que o de Ovar é provavelmente o melhor do País. Mas os tempos são de crescentes dificuldades. Com a entrada em vigor do novo Orçamento de Estado, a partir de Janeiro a taxa de IVA a que os corsos carnavalescos estarão sujeitos, passará de 6% para 23%. Em termos de gestão será um erro agravar os preços. Mesmo mantendo o preço das entradas nos corsos carnavalescos, a procura deverá em termos gerais diminuir, à semelhança do que está a acontecer na procura hoteleira e restauração. Por isso é previsível que o agravamento fiscal não se repercuta no preço a suportar pelos espectadores, o que na prática significará uma quebra na receita líquida só pelo agravamento fiscal, superior a 16 pontos percentuais.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Hackers "Anonymous" atacam empresa de segurança norte-americana

In Jornal de negócios de hoje:
O grupo de hackers “Anonymous” explicou que conseguiu aceder à informação dado que não estava criptografada, de acordo com a “BBC News”.

O grupo furtou dados confidenciais dos clientes da empresa Stratfor, entre os quais se encontram o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Agências legislativas e organizações de meios de comunicação social.

Após ter conhecimento da invasão dos “Anonymous”, a empresa com sede em Austin declarou que já suspendeu as operações nos seus servidores e e-mails.

Um membro do grupo colocou uma mensagem na Internet a declarar que o grupo teria utilizado os dados dos cartões de crédito dos clientes da Stratfor para fazer doações a várias instituições de caridade, no valor de “mais de um milhão de dólares”.

A empresa Stratfor acalmou os seus clientes e declarou que o ataque teria sido apenas sobre “uma lista de alguns dos membros que compraram as nossas publicações. Não incluiu indivíduos ou entidades que tenham uma relação com a Stratfor”.

O grupo “Anonymous” já tinha assumido anteriormente a responsabilidade por outros ataques cibernéticos sobre instituições financeiras encaradas como inimigas do site “Wikileaks”.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ecopilhas e Quartel Electrão: duas iniciativas que todos devemos apoiar


Até 31 de Dezembro, decorre o terceiro Peditório Nacional de Pilhas e Baterias, uma iniciativa promovida pela Ecopilhas, a favor do Instituto Português de Oncologia (IPO).

Para Eurico Cordeiro, Director-Geral da Ecopilhas, “o contributo da Ecopilhas para o IPO é um pequeno gesto na luta contra o cancro só possível de concretizar com a ajuda de todos os que participam no Peditório Nacional de Pilhas e Baterias.” Ainda segundo Eurico Cordeiro, “com esta iniciativa conciliamos uma causa pública e social, a luta contra o cancro, que infelizmente toca muitas famílias, com a defesa da natureza ao sensibilizar para a separação selectiva de pilhas e baterias evitando que as mesmas sejam depositadas em locais impróprios como, por exemplo, no lixo orgânico.”

Para participar, antes do final do ano, leve as suas pilhas e baterias já gastas a um Pilhão de um supermercado LIDL, de uma loja AKI ou de uma loja Leroy Merlin.

Também a iniciativa Quartel Electrão da Amb3E, visa a recolha de pilhas e baterias nos quartéis dos bombeiros, indo ainda mais longe pois também procede à recolha de electrodomésticos. As corporações de Bombeiros que recolham maior quantidade destes tipos de resíduos recebem prémios dos quais se destaca uma Ambulância de Transporte Múltiplo.

Quem quiser participar basta entregar os equipamentos e também pilhas e acumuladores num dos quartéis aderentes, que infelizmente são poucos nesta zona.

Vá lá: deixe-se de comodismos e participe! Ambas as causas são extremamente meritórias, é um responsável acto cívico da preservação ambiental e ainda deixa a sua casa num brinquinho.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

TAP poderá vir a pagar subsídios de Natal e férias em 2012

in JN de hoje: "A TAP está a negociar com o Governo uma eventual alternativa à eliminação dos subsídios de férias e de Natal, medida prevista no Orçamento do Estado, disse o presidente da transportadora, sem adiantar que solução está em cima da mesa.


foto Global Imagens/Arquivo

Trabalhadores da TAP poderão vir a receber subsídios

"Estamos novamente a conversar com o Governo para ver de que forma podemos adaptar o sistema da TAP a essas novas necessidades [de medidas de austeridade]", afirmou , esta segunda-feira, o presidente da companhia aérea, realçando que ainda nada está definido neste momento.

Em declarações aos jornalistas, Fernando Pinto adiantou que "a vontade é sempre procurar ter o menor custo para os trabalhadores e, ao mesmo tempo, adequar às necessidades da economia do país".

O presidente da TAP recordou que, no início do ano, a companhia aérea teve "um problema semelhante", por "não conseguir seguir à risca as orientações do Governo", então liderado por José Sócrates, de reduções salariais nas empresas públicas.

Este ano, os funcionários públicos e os trabalhadores do Sector Empresarial do Estado - de modo a ajudar a que as empresas reduzissem os custos operacionais na ordem dos 15% - viram os seus ordenados acima dos 1500 euros diminuir em 5%. A TAP negociou com o Governo um regime de excepção, que permitiu aos trabalhadores da TAP terem cortes nos subsídios em vez de nos salários.

O Orçamento do Estado para 2012 prevê "a eliminação dos subsídios de férias e de Natal para todos os vencimentos dos funcionários da Administração Pública e das empresas públicas acima de mil euros por mês", uma medida com o objectivo de garantir o cumprimento dos acordos internacionais."

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Já perceberam porque estamos falidos?


In Jornal de Negócios: já tem uma semana esta crónica de Camilo Lourenço.

"José Sócrates diz que pagar dívidas do Estado é ideia de criança: "Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são, por definição, eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei".
E acrescentou: "Claro que não devemos deixar crescer a dívida muito, porque isso pesa depois sobre os encargos. Todavia, para um país como Portugal, é essencial financiamento para desenvolver a economia".

Caro leitor, já percebeu por que estamos na bancarrota? Sócrates não percebe nada de Economia e não aprendeu com os erros. Vejamos: se o Estado se endividar para fazer investimentos úteis, o retorno desses investimentos é suficiente para amortizar a dívida contraída. Não há razão para não pagar dívida se há dinheiro. Foi isso que fizeram Suécia e Irlanda (esta até ao colapso do seu sistema financeiro) nos últimos 20 anos.

As dívidas só se mantêm elevadas, e por isso têm de ser "roladas", quando os investimentos não criam riqueza. Como aconteceu connosco na última década e meia. Além de que "rolar" dívida é arriscado: quando os mercados percebem que o Estado se viciou em endividamento, penalizam os detractores.

Mais: se de repente o Estado tiver de se endividar para fazer a uma emergência, o stock de dívida (e o seu custo) disparam para níveis proibitivos. Exactamente o que Sócrates fez nos últimos três anos: levou a dívida pública de 68% para 100% do PIB (com retorno zero).

Só há uma coisa que não percebo nesta conversa: onde mesmo é que Sócrates "estudou" estas teorias? Definitivamente não se deve tirar cursos ao fim-de-semana…"

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Entrevista a António Vitorino


A editora de política da Antena 1, jornalista Maria Flor Pedroso, entrevistou hoje António Vitorino, antigo Comissário Europeu, ex-ministro de António Guterres e um dos mais brilhantes políticos da actualidade. Se não teve a oportunidade de a ouvir, pode agora fazê-lo em:
http://tv1.rtp.pt/antena1/index.php?headline=13&t=Entrevista-a-Antonio-Vitorino.rtp&visual=11&article=4413&tm=16&rss=0

Pedro Nuno Santos e a Bomba Atómica


O economista Sanjoanense Pedro Nuno Santos é Vereador em S. João da Madeira, Presidente da Federação de Aveiro do Partido Socialista, Deputado na Assembleia da República e defensor do Estado de Direito. Ontem, afirmou e reafirmou sucessivas vezes em Castelo de Paiva, marimbar-se para os credores do País (bancos franceses e alemães) e defendeu o uso da bomba atómica, não pagando. Os maiores credores de Portugal, curiosamente não são nem a França, nem a Alemanha, que no seu conjunto, em Junho de 2011 eram credores de 45,7 mil milhões de euros quando só a Espanha era credora nessa data de 65,7 mil milhões, ou seja, quase tanto quanto os demais maiores credores juntos (Alemanha, França, Inglaterra, USA e Itália). Não sei se Pedro Nunes Santos ingeriu alguma substância que lhe tenha perturbado tão gravemente o discernimento ou se foram reminiscências dos populares slogans estudantis sobre as propinas "NÃO PAGAMOS, NÃO PAGAMOS". Carlos Zorrinho veio já tentar colar os cacos e minimizar os danos na imagem do PS mas António José Seguro ficou numa posição extremamente desconfortável face às responsabilidades de Pedro Nuno Santos na bancada socialista e na estrutura do partido. Com o descontentamento social e a instabilidade crescente, a distância que nos separa do caos grego, é muita curta. E se este "não pagamos" inspirasse o "não pagamos portagens", "não pagamos taxas moderadoras", "não pagamos a electricidade", "não pagamos a água, o saneamento e o lixo", "não pagamos as telecomunicações" e já agora "não pagamos a casa", "não pagamos no supermercado", "não pagamos o IVA", "não pagamos a segurança social", "não pagamos o IRS", "não pagamos..."?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O que é que a privatização da EDP e o Marco Paulo têm em comum?


A privatização de 21,35% do capital da EDP está para ser decidida muito em breve. Das 4 propostas concorrentes, parecem destacar-se as chinesa e alemã, com os preços de 3,45€ e 3,25€ por acção, respectivamente. Ao preço mais favorável, a proposta chinesa acresce um conjunto de contrapartidas financeiras muito mais atractivas que a proposta da alemã Eon. Para se perceber melhor a importância das propostas, a cotação actual da EDP ronda os 2,40€, o preço base do caderno de encargos da privatização os 2,80€ e os target price da EDP a um ano, segundo um conjunto de analistas financeiros, é inferior ao preço mais baixo destas propostas! Estrategicamente, a administração da EDP pronunciou-se favoravelmente sobre ambas, para deixar as mãos livres ao Governo. Propostas e mulheres, têm eixos concêntricos (visão económica lírica e não machista)e daí a analogia que se segue. De um lado um linda proposta morena, com um dote de por os olhos em bico a qualquer um e do outro uma proposta robusta, aconchegante e lourinha com uma madrinha influente. O meu pai costumava dizer-me que as chinesas (asiáticas em geral) eram as mais belas mulheres, mas que as alemãs eram umas mulheraças. A administração da EDP, tal qual Marco Paulo, diz que tem dois amores. Diz-se também que os homens preferem as louras e consta que um batalhão de juristas, se esmera em pareceres sobre a superioridade dos predicados germânicos. Os jornalistas preparam-se para a contenda e os jornais têm as máquinas de impressão prontas. Até lá, fiquemos a trautear a emblemática canção do Marco Paulo: "eu tenho dois amores, que em nada são iguais e não tenho a certeza, de qual eu gosto mais"

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Renault - Nissan: as televisões finalmente acordaram

A suspensão é um eufemismo para o cancelamento da construção da fábrica de Cacia e isso é mau para o País. A disputa política já está em cena e a ocupar os telejornais.
Mas esta suspensão pode ser também uma nova e excelente oportunidade para outros sectores desde que o Governo aja rápido.
Se se reafectarem uma parte dos incentivos que iam ser concedidos a este projecto, a apoiar projectos de clusters que substituam importações ou sectores exportadores em que maioritariamente as matérias primas são nacionais, alargando os apoios do QREN, o efeito na economia e no emprego serão seguramente muito superiores uma vez que o Valor Acrescentado Bruto é muito maior. Algumas sugestões: cluster da pedra natural, agricultura biológica, produtos agrícolas processados e porque não sectores industriais tradicionais que têm revelado grande dinamismo e recuperação como o calçado, os têxteis e a cortiça?

Ainda sobre a Renault - Nissan

Bem me parecia que tinha que haver muito mais história para terem decidido suspender a construção da nova fábrica em Cacia. E deve ter ainda outros capítulos. A região de Aveiro e o País vão perder um investimento que potenciaria as exportações e reduziria a dependência dos consumos energéticos a partir dos hidrocarbonetos, embora do ponto de vista ambiental, tenha dúvidas sobre o impacto de longo prazo, tendo em conta o curto período de vida útil das baterias.

In Jornal de Negócios de hoje:
"Nissan: "Fim dos incentivos aos veículos eléctricos é grave"

A Nissan faz questão de frisar ao Negócios que não há uma relação de causa-efeito entre a decisão de suspender o investimento de 156 milhões de euros na construção de uma fábrica de baterias em Aveiro e o fim dos incentivos aos veículos eléctricos, mas lembra que a decisão do novo Governo "é grave".

Recorde-se que o Governo de José Sócrates criou um sistema de incentivos à mobilidade eléctrica, que previa a concessão de um montante de cinco mil euros aos primeiros cinco mil compradores de veículos eléctricos - um investimento de 25 milhões de euros. A esses cinco mil euros acresceriam 1.500 euros caso o comprador desse o seu carro para abate.
Com a nova proposta de Orçamento do Estado para 2012, o prazo para a concessão do subsídios foi encurtado em um ano, passando a data limite de 31 de Dezembro de 2012 para 31 de Dezembro deste ano, ou seja, dentro de 18 dias.

Carris: continuando a indignação pela gestão danosa!


A notícia do Público já é de Abril de 2011:
"O relatório de contas da Carris de 2010, citado pela edição de hoje do “Correio da Manhã”, indica que o presidente da Carris, José Manuel Silva Rodrigues, e os vogais da administração Fernando Jorge Moreira da Silva, Maria Isabel Antunes e Joaquim José Zeferino receberam as quatro viaturas das marcas Mercedes, Audi e BMW no ano passado. A acrescentar a esta lista há a viatura da também administradora Maria Adelina Rocha, que conduz uma viatura paga pela empresa desde 2008.

Ao diário, a Carris indicou que os veículos foram “alugados em substituição de viaturas entretanto abatidas” e que “todas as viaturas estão regime de ALD [Aluguer de Longa Duração]”. De acordo com a empresa, o “valor mensal das rendas pagas, para as cinco viaturas, em 2010, foi de 4514 euros”, incluindo manutenção e seguro. O valor comercial das viaturas ronda os 176 mil euros. A empresa sublinha que o aluguer foi feito “em cumprimento escrupuloso do determinado pela Comissão de Fixação de Vencimentos”.

Esta semana foi divulgado que os capitais próprios da Carris estão negativos em 776,6 milhões de euros e que a administração da empresa pública teve um aumento nos vencimentos em 2010. O resultado líquido da Carris foi novamente negativo no ano passado, agravando-se para 42,3 milhões de euros.

Quanto aos custos com pessoal, a administração da Carris recebeu um total de 420.556 euros em 2010, traduzindo-se num aumento nos vencimentos dos cargos de topo de quase 33 mil euros em comparação a 2009, apesar dos cortes salariais decididos na administração pública. O presidente da Carris aufere mensalmente 6577 euros brutos. Cada vogal da administração 5727 euros."

A indignada contribuinte Marisa Moura escreveu assim à administração da Carris:

"Exmos. Senhores José Manuel Silva Rodrigues, Fernando Jorge Moreira da Silva, Maria Isabel Antunes, Joaquim José Zeferino e Maria Adelina Rocha,

Chamo-me Marisa Sofia Duarte Moura e sou a contribuinte nº 215860101 da República Portuguesa. Venho por este meio colocar-vos, a cada um de vós, algumas perguntas:
Sabia que o aumento do seu vencimento e dos seus colegas, num total extra de
32 mil euros, fixado pela comissão de vencimentos numa altura em que a empresa apresenta prejuízos de 42,3 milhões e um buraco de 776,6 milhões de euros, representa um crime previsto na lei sob a figura de gestão danosa ?
Terá o senhor(a) a mínima noção de que há mais de 600 mil pessoas desempregadas em Portugal neste momento por causa de gente como o senhor(a) que, sem qualquer moral, se pavoneia num dos automóveis de luxo que neste momento custam 4.500 euros por mês a todos os contribuintes ?
A dívida do país está acima dos 150 mil milhões de euros, o que significa que eu estou endividada em 15 mil euros. Paguei em impostos no ano passado
10 mil euros. Não chega nem para a minha parte da dívida colectiva. E com pessoas como o senhor(a) a esbanjar desta forma o meu dinheiro, os impostos dos contribuintes não vão chegar nunca para pagar o que realmente devem
pagar: o bem-estar colectivo.
A sua cara está publicada no site da empresa. Todos os portugueses sabem, portanto, quem é. Hoje, quando parar num semáforo vermelho, conseguirá enfentar o olhar do condutor ao lado estando o senhor(a) ao volante de uma viatura paga com dinheiro que a sua empresa não tem e que é paga às custas da fome de milhares de pessoas, velhos, adultos, jovens e crianças?
Para o senhor auferir do seu vencimento, agora aumentado ilegalmente, e demais regalias, há 900 mil pessoas a trabalhar (inclusive em empresas estatais como a "sua") sem sequer terem direito a Baixa se ficarem doentes, porque trabalham a recibos verdes. Alguma vez pensou nisso? Acha genuinamente que o trabalho que desempenha tem de ser tamanhamente bem remunerado ao ponto de se sobrepôr às mais elementares necessidades de outros seres humanos?
Despeço-me sem grande consideração, mas com alguma pena da sua pessoa e com esperança que consiga reativar alguns genes da espécie humana que terá com certeza perdido algures no decorrer da sua vida."

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Renault - Nissan: a nova versão da história da carochinha!


Segundo notícias de hoje, a Renault-Nissan terá suspendido a construção da fábrica de baterias prevista para Cacia porque concluiu agora que as quatro fábricas existentes no mundo seriam suficientes para os objectivos de produção.

Então em Fevereiro, quando o então primeiro-ministro José Sócrates, lançou a primeira pedra do investimento previsto de 156 milhões de euros, em que estiveram presentes altos quadros da Renault-Nissan, como o administrador responsável pelas operações da Nissan Motor, Toshiyuki Shiga e o vice-presidente da Nissan Motor e presidente da Nissan Américas, o português Carlos Tavares, a empresa não tinha feito previamente esses estudos?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Desafio público aos pilotos da TAP!

Parece que feri algumas susceptibilidades com o post anterior. Como assumo com frontalidade as minhas posições aqui deixo a sua fundamentação:
1- A legislação vigente impõe que uma sociedade quando perde metade do seu capital social, terá de repor aquele nível mínimo ou deve ser liquidada;
2- Os capitais próprios da TAP em 31/12/2010 eram negativos em 264,811 milhões de euros; no ano anterior eram negativos em 204,626 milhões de euros; em rigor, já não deviam ser designados capitais próprios, mas sim apenas capitais alheios;
3- O Passivo da TAP em 2010 era de 2.351,634 milhões de euros; no ano anterior era de 2.229,021 milhões de euros;na prática, se todos os activos da empresa conseguissem ser vendidos pelo valor que estão contabilizados, o que certamente não aconteceria - veja-se o exemplo do BPN -, ficaria "um buraco" de 265 milhões de euros; como a TAP só consegue empréstimos com o aval do Estado, os empréstimos terão que ser pagos pelos nossos impostos;
4- A TAP há vários anos que está em falência técnica e apenas sobrevive porque tem aumentado as suas dívidas e porque os seus prejuízos são garantidos ou pagos pelo Estado, que relativamente à TAP não faz cumprir a legislação, senão já teria aumentado o seu capital com os nossos impostos ou encerrado a empresa;
5- Há mais de 10 anos que a TAP está para ser vendida e é-nos transmitida uma pseudo fantástica recuperação da TAP, apresentando Fernando Pinto como o gestor modelo, quando haveria centenas de gestores portugueses tão ou mais capazes e que custariam um décimo ou menos do que lhe estamos a pagar; reavaliar património e alienar imobilizado como foi feito alguns anos, melhora os indicadores mas não altera nada do ponto de vista estrutural;até um estagiário saberia fazer isso;
6- Este mês os contribuintes portugueses estão a pagar um imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal para cobrir o défice exagerado provocado por gestões danosas dos dinheiros públicos, entre as quais a da TAP; algumas das pessoas afectadas com este corte de vencimento, ganham pouco mais que o salário mínimo e trabalham 40h por semana, sem direito a viagens gratuitas de avião para si e para a família;
7- Os pilotos da TAP são um dos grupos profissionais mais bem pagos e de menor dimensão dentro da TAP mas a sua greve paralisa a empresa; por acaso não aderiram à greve geral em Novembro, mas infelizmente não puderam trabalhar devido à greve dos demais trabalhadores da TAP;
8- Corre na internet, uma listagem das remunerações e prémios dos pilotos, indicando nominalmente o que cada um recebeu nos últimos tempos (estou a ponderar a publicação da listagem); se compararmos os valores auferidos por pilotos da Força Aérea, perceberemos a verdadeira dimensão das vantagens dos pilotos da TAP; também poderíamos comparar com as remunerações de outras profissões altamente qualificadas da administração pública, p.e. cirurgiões de referência internacional;
9- Não há solidariedade dos pilotos da TAP com quem ganha o equivalente a uma ínfima parte das suas remunerações, a maioria dos quais não usa nem nunca usou o avião como meio de transporte, mas que tem que contribuir para suportar o insuportável custo desta greve; tal como foi invocado o interesse nacional para a aplicação de medidas absolutamente excepcionais como a perda de 2 vencimentos aos funcionários públicos e pensionistas no próximo ano, devia o mesmo interesse nacional ser invocado para determinar a requisição civil dos pilotos; Espanha fez o mesmo com os controladores aéreos há cerca de um ano.
10- A TAP tem garantido padrões de segurança elevados, mas isso não chega; a sobrevivência no competitivo mercado do transporte aéreo não se compadece com as "mordomias principescas" a que muitas classes de trabalhadores da TAP, com destaque para os pilotos se habituaram; O que aconteceu recentemente na Quantas na Austrália ou na American Airlines nos USA, deviam ser exemplos a ter presente. Mas não. Prevalecem as decisões egoístas e irresponsáveis! E com toda a veemência, estou farto de dar para este peditório! Deixo um desafio público aos pilotos da TAP. Se as remunerações e benefícios adicionais são assim tão maus divulguem-nos e não se prendam em nacionalismos: procurem outra transportadora aérea para trabalhar!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

E se rifássemos a TAP?


Os pilotos da TAP anunciaram nova greve durante 4 dias que nos custará (pois é o contribuinte a pagar o défice da TAP) 20 milhões de euros. Actualmente somos cerca de 5 milhões a trabalhar o que significa que por dia de greve cada um dos trabalhadores portugueses contribuirá em média com um euro. Lembrei-me então que o preço que paguei há dias por umas rifas para ajudar uma associação, foi precisamente 1 € por cada uma. Porque não fazer umas rifas e quem ganhasse, além de ficar com a TAP de borla ainda teria de bónus os pilotos? Seriam os 4€ mais bem gastos em toda a minha vida!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vamos promover a fileira produtiva da cortiça!

Vamos todos dar o nosso contributo para puxar pela fileira produtiva da cortiça. Não é apenas o sector corticeiro, mas também o montado de sobro e tantos pequenos agricultores que dele dependem, que podem beneficiar e consequentemente o País!

Façam yes nas duas questões que aparecem no final do artigo e ajudem a demonstrar que a rolha de cortiça é importante na escolha de um vinho!
http://www.viralvines.com/2011/12/03/natural-cork-versus-screw-caps-do-either-indicate-wine-quality/

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

(In)Seguro: nova cavadela, nova minhoca!


In Jornal de Negócios:
"O secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu hoje aplicação de sanções para os Estados-membros da zona euro com excedente financeiro e que depois se recusem a aplicar esse dinheiro na economia.

A ideia de António José Seguro foi assumida numa conferência promovida pelo Diário Económico, depois de também ter apoiado as correntes a favor da possibilidade de o Banco Central Europeu (BCE) emitir moeda e de um acordo em torno da emissão de eurobonds.

"É tão importante exigir consolidação aos países que têm desequilíbrios nas suas contas públicas como exigir aos países que têm excedentes nas suas contas públicas que coloquem esse dinheiro para dinamizar o consumo interno e, por essa via, ajudarem a estimular o sector exportador de países como Portugal", disse."

Investimento e que seja reprodutivo, isso não interessa para nada. É preciso é dinamizar a economia pelo consumo. Com jeitinho, além de lhes impormos que gastem em consumo o que decidiram economizar, até lhes podíamos impor em que gastar esse dinheiro. Eu sugeria que fossem obrigados a comprar computadores Magalhães!

Mario Monti abdica do salário de primeiro-ministro ao anunciar plano de austeridade


Exemplos que devem ser divulgados. Não se deve meter sempre tudo no mesmo saco

In jornal de Negócios: "O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse ontem que vai abdicar do seu salário de primeiro-ministro e de ministro das Finanças, ao anunciar ao país a adopção de um novo plano de austeridade.


"No momento em que exigimos sacrifícios a todos os cidadãos, parece-me ser meu dever renunciar ao meu salário", afirmou Monti numa conferência de imprensa, citado pela agência France Presse. "

Pensar com os pés


Não resisti a partilhar o email recebido de uma amiga.

"Primeiro olha a fotografia, se não perceberes nenhuma anormalidade,
lê o texto!

Se contar ninguém acredita...

Esses homens estão a instalar pilares de ferro numa calçada em frente à Câmara de Macedo de Cavaleiros, para impedir o estacionamento de carros em frente.
Olha atentamente a foto e responde à pergunta abaixo:
Quanto tempo achas que vai levar, para perceberem, onde está estacionada a carrinha deles?

Assim está o país!

Sem saída..."

Missão Sorriso

Independentemente de considerações de natureza comercial e fiscal que a iniciativa pode levantar, há imensos projectos que concorrem a este apoio e que têm uma enorme valia. Há-os para todas as sensibilidades e o difícil é escolher: projectos de associações que nos são próximas e mais queridas, projectos na área da oncologia, da inclusão, da protecção da criança, na prevenção da Alzheimer, etç, etç. O projecto que beneficiará do apoio, será aquele que reunir maior número de votações. O sítio é: http://missaosorriso.continente.pt/projectos.php Participe!

Povo que lavas no rio e talhas com o teu machado...