sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Boa União em Concerto - Esta noite no Centro de Arte de Ovar
O espectáculo inclui a actuação do Sexteto Dynâmica, da Big Band e da Banda Filarmónica da Sociedade Musical Boa União. Conta ainda com as participações especiais da Populum Escola de Danças e da cantora Ana Rita Carvalho. Será certamente um excelente espectáculo e se pretende assistir, APRESSE-SE. É que a lotação está quase esgotada, apenas estando disponíveis neste momento, 27 lugares!
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Aveiro - Falo ou não falo, eis a questão!
Uma estátua de um pénis de grandes dimensões colocada no mercado do peixe em Aveiro, está a causar grande polémica. A artista plástica das Caldas da Rainha,homenageia o símbolo fálico tão característico daquela cidade e a Vereadora da Cultura da Câmara de Aveiro, também pareceu entusiasmada com o impacto que a mesma está a ter na divulgação da X bienal Internacional de Cerâmica de Aveiro. Os falos, provocam sempre (ou quase) um grande impacto. Lembrava-me da polémica provocada há uns anos pelas estátuas de Cargaleiro no cimo da Av. Eduardo VII em Lisboa, quando me ocorreu outra recordação, bem mais antiga, dos inícios dos anos 70. Não foi uma escultura mas uma pintura que um antigo colega de escola num momento de inspiração resolveu fazer num muro do então ciclo preparatório. Era também um símbolo fálico de grandes dimensões que impressionou a comunidade escolar e pôs as meninas em fila indiana a espreitar para o muro. Valeu-lhe uma semana de suspensão. Ah Zeca, como foste injustiçado. Sempre foste um artista à frente do teu tempo. Hoje expunhas na Bienal!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Velocidade elevada e não TGV - finalmente uma excelente decisão!
Sempre expressei claramente o meu desacordo relativamente à opção do TGV para Portugal. Em especial, da linha entre Lisboa e Porto que esquartejaria o litoral urbano para escassa economia de tempo e com um custo de construção exorbitante e impacto ambiental enorme. A única ligação que podia fazer sentido e apenas por razões estratégicas, seria a ligação Lisboa- Madrid. O anúncio da suspensão do TGV e agora a construção de duas ligações a Espanha em velocidade elevada e não TGV, uma em Sines e outra em Aveiro fazem todo o sentido e merecem o meu aplauso. Em ambos os casos, existem portos marítimos importantes para facilitar o transporte de mercadorias. Por outro lado, os eixos agora definidos, fazem uma cobertura geográfica e demográfica, balanceada com a enorme escassez de recursos financeiros do País, sem desaproveitar os fundos comunitários. Estou também convicto que a beneficiação da linha do Norte terá prioridade e só espero que finalmente se lembrem da inacreditavelmente abandonada Estação de Ovar que parece ter parado no tempo em meados do século passado.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Estudo europeu alerta que China "está a comprar a Europa". E eu acrescento: só a Europa? E os USA?
Deixo aqui a notícia do Bpionline:
"Outrora um grande mas distante parceiro comercial, a China também é agora um poderoso actor dentro da própria Europa", afirma o estudo, assinado por três investigadores do European Council on Foreign Relations (ECFR).
A Europa não é uma fonte de matérias-primas, mas "possui tecnologias avançadas que interessam à China" e, além disso, "necessita de dinheiro a curto prazo", o que a China parece possuir em grande quantidade.
Há cinco anos - salienta o estudo - o investimento chinês na Europa somava 1.300 milhões de dólares (948 milhões de euros): em 2011, aquisições de empresas chinesas em Espanha, Hungria e Noruega excederam, cada uma delas, aquele montante, salienta.
Entretanto, um fabricante automóvel chinês, a Gelly, sediado em Hangzhou, leste da China, comprou a Volvo e empresas chinesas de transportes "estão a comprar, alugar ou a gerir portos, aeroportos e bases logísticas através do continente europeu", exemplifica o estudo.
Os autores do estudo - François Godement, Jonas Parello-Plesner e Alice Richard - defendem, contudo, que a Europa "não deve recorrer ao proteccionismo", mas reclamar "reciprocidade".
"A Gelly pode comprar a Volvo, mas a Volvo não poderia comprar a Gelly", observou Jonas Parello-Plesner num encontro com jornalistas e diplomatas na Embaixada da Dinamarca em Pequim, promovido pelo FCCC (Foreign Correspondente Club of China).
O estudo alerta que "enquanto competem uns com os outros para atrair investimentos chineses, os países europeus reduzem a capacidade de negociar colectivamente o recíproco acesso aos mercados chineses".
"Os europeus não devem culpar a China por aproveitar a oportunidade para expandir a sua influencia dentro da Europa (...) Devem, antes, unir-se para que as empresas europeias possam competir na China da mesma maneira que as companhias chineses competem na Europa", preconiza o estudo.
Em 2010, a China tornou-se a segunda maior economia do mundo, ultrapassando o Japão, e as suas reservas em divisas atingiram em Junho passado cerca de 3,2 biliões de dólares (2,34 biliões de euros), mais 30,3 por cento que um ano antes.
Criado em 2007, o European Council on Foreign Relations assume-se como "o primeiro think-tank pan-europeu" e a sua direção inclui, entre outros, Javier Solana, Emma Bonino Joschka Fischer e Timothy Garton Ash.
"Outrora um grande mas distante parceiro comercial, a China também é agora um poderoso actor dentro da própria Europa", afirma o estudo, assinado por três investigadores do European Council on Foreign Relations (ECFR).
A Europa não é uma fonte de matérias-primas, mas "possui tecnologias avançadas que interessam à China" e, além disso, "necessita de dinheiro a curto prazo", o que a China parece possuir em grande quantidade.
Há cinco anos - salienta o estudo - o investimento chinês na Europa somava 1.300 milhões de dólares (948 milhões de euros): em 2011, aquisições de empresas chinesas em Espanha, Hungria e Noruega excederam, cada uma delas, aquele montante, salienta.
Entretanto, um fabricante automóvel chinês, a Gelly, sediado em Hangzhou, leste da China, comprou a Volvo e empresas chinesas de transportes "estão a comprar, alugar ou a gerir portos, aeroportos e bases logísticas através do continente europeu", exemplifica o estudo.
Os autores do estudo - François Godement, Jonas Parello-Plesner e Alice Richard - defendem, contudo, que a Europa "não deve recorrer ao proteccionismo", mas reclamar "reciprocidade".
"A Gelly pode comprar a Volvo, mas a Volvo não poderia comprar a Gelly", observou Jonas Parello-Plesner num encontro com jornalistas e diplomatas na Embaixada da Dinamarca em Pequim, promovido pelo FCCC (Foreign Correspondente Club of China).
O estudo alerta que "enquanto competem uns com os outros para atrair investimentos chineses, os países europeus reduzem a capacidade de negociar colectivamente o recíproco acesso aos mercados chineses".
"Os europeus não devem culpar a China por aproveitar a oportunidade para expandir a sua influencia dentro da Europa (...) Devem, antes, unir-se para que as empresas europeias possam competir na China da mesma maneira que as companhias chineses competem na Europa", preconiza o estudo.
Em 2010, a China tornou-se a segunda maior economia do mundo, ultrapassando o Japão, e as suas reservas em divisas atingiram em Junho passado cerca de 3,2 biliões de dólares (2,34 biliões de euros), mais 30,3 por cento que um ano antes.
Criado em 2007, o European Council on Foreign Relations assume-se como "o primeiro think-tank pan-europeu" e a sua direção inclui, entre outros, Javier Solana, Emma Bonino Joschka Fischer e Timothy Garton Ash.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Taxa de Desemprego em Ovar ultrapassa os 12%
Fiquei perplexo quando li na edição do Praça Pública de 14 do corrente, em destaque na primeira página o título “Desemprego em Ovar cai para taxa de 6,2%”. Trata-se de uma informação incorrecta que induz os leitores em grave erro. Com efeito, a taxa de desemprego mede a proporção de desempregados na população economicamente activa e não na população total. Em termos simplistas, são excluídos da população economicamente activa, os reformados, as crianças e jovens estudantes. É esta a taxa que é utilizada nas comparações nacionais e internacionais. Em Ovar, há vários anos que o desemprego tem vindo a assumir uma dimensão preocupante. Em 1991, a taxa era de apenas 5,8% e uma década depois em 2001, situava-se nos 6,4%. Em 2004 e 2005 a situação agravou-se significativamente e aquela taxa passou para os 7,3% e 8,2%, respectivamente. Infelizmente o desemprego continuou a agravar-se e no final de 2008 atingia já os 10,4% e em termos absolutos 2.956 desempregados. Mas o pior estava ainda para vir e na maioria dos meses de 2009 e 2010 a taxa de desemprego em Ovar oscilou entre os 13% e 14%. Em Julho de 2011 os 3.466 desempregados do concelho, significavam uma taxa de desemprego em Ovar ligeiramente superior a 12%. Dos dados publicados pelo IEFP poderão retirar-se três conclusões de relevo: a taxa continua muito elevada e superior à média nacional, a variação relativamente ao período homólogo (em Julho de 2010 o número de desempregados era de 3.829) é mais positiva que a média nacional (reduziu 9,5% contra os 4,4% a nível nacional) mas a tendência de descida foi interrompida e desde Maio que o desemprego se voltou a agravar (3.400 desempregados em Maio, 3.413 em Junho e 3.466 em Julho). Há ainda que ter em conta a sazonalidade do trabalho temporário de Verão e a grave recessão em que previsivelmente o País mergulhará no quarto trimestre de 2011, o que poderá significar novo agravamento da taxa de desemprego a curto prazo.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
"Governo meteu 15 milhões na ex-Aerosoles para aguentar até às eleições"
Entrevista do Dr. Artur Duarte ao Jornal de Negócios: "Ex-dono daquele que foi o maior grupo português de calçado conta a sua versão sobre os passos que levaram o Estado a converter um gigante num anão.
Quarta-feira, 7 de Setembro: o Negócios encontra Artur Duarte no “stand” da Move On, na GDS, feira de calçado alemã em Dusseldorf.
Um momento e cenário oportunos para conhecer a versão do fundador do grupo Investvar (então mais conhecido pela marca Aerosoles) sobre o processo que transformou o maior grupo nacional de calçado, que chegou a empregar 1.350 pessoas em Portugal, atingindo vendas de 100 milhões de euros, numa empresa controlada pelos indianos da Tata que factura 20 milhões e tem 150 pessoas.
Nota: muitas questões ficaram de fora por falta de respostas em “on”. Leia a entrevista em papel no Negócios de hoje."
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Quem quer ser capitalista?
Nunca ser capitalista esteve ao alcance de tantos e bem se podia dizer que Portugal podia ser um bom exemplo do capitalismo popular. De facto, qualquer pessoa pode ser accionista do maior banco privado português e tornar-se patrão de milhares de trabalhadores. As acções do BCP hoje chegaram a cotar abaixo dos 22 cêntimos (valor a que fechou a sessão). Assim, se tivesse optado por não tomar um café, poderia comprar 3 acções ou se for fumador e fumasse hoje menos um cigarro, daria para comprar uma acção. Mas talvez fumando, obtenha mais prazer a queimar o seu dinheiro.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Bolsas em capitulação iminente
O ano de 2011 tem sido particularmente duro para a generalidade das bolsas mundiais. Nas últimas semanas as quedas acentuaram-se e têm sido particularmente violentas nos últimos dias, como aliás está a acontecer hoje. A Bolsa portuguesa não foge à regra e são várias as acções que acumulam desvalorizações em 2011, superiores a 50%. A conceituada analista Valérie Gastaldy referiu hoje como característica principal da semana na sua visão macroeconómica de curto prazo que "Todos os activos estão alinhados para sair da consolidação. A capitulação está iminente."
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