segunda-feira, 30 de abril de 2012

Banda Velha União Sanjoanense

No dia 21 de Abril a Banda Velha União Sanjoanense de São João de Loure, do Concelho de Albergaria-a-Velha, deu um magnífico concerto no auditório municipal Carlos Paredes em Vila Nova de Paiva. Curiosamente, fui lá encontrar um jovem músico vareiro que iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Musical Boa União em Ovar e que escolheu a música como profissão. Parabéns aos dois municípios que apoiaram a iniciativa e sobretudo à Banda Velha União Sanjoanense que é presidida por uma jovem que é também saxofonista!

E as excepções continuam...


Filho de Fernando Negrão nomeado com 13 e 14º mês.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Portugueses ficam 273 euros mais pobres a cada mês

A dívida pública portuguesa aumentou quase seis mil milhões de euros em apenas dois meses. São 273,06 euros de aumento por mês a cargo de cada português.
In Diário Económico

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pequeno génio do Piano com apenas 6 anos!


Vídeo da entrevista de Jay Leno no programa Tonight Show da NBC a um rapaz de 6 anos que é um pequeno génio do piano e toca mais de 200 músicas de cor, sem partitura. Ele é filho de russos e mostra ao entrevistador, como dizer "Eu te amo", em
russo. Quando perguntado como começou a tocar, ele diz com naturalidade que ouvia CDs e reproduzia as notas. "Meus pais olharam na sala e viram que era eu... Eles não acreditaram."; "Meu pai é um bom pianista. Mas ele não tocava muito bem "Mary had a little lamb". E eu ensinei, ensinei, ensinei...e não funcionou..." rs rs rs. Numa das suas apresentações, ele tocou para 6.000 pessoas. "Eu não queria fazer aquele show, mas eu tive que fazê-lo." diz ele. Perguntado se gosta de rock, ele disse "No show de rock... Aerosmith... eu tive que andar no tapete vermelho...quando eu ouvi a música, corri para fora do prédio e voltei para o nosso hotel." rs rs rs. Quando o entrevistador o convida para tocar e pergunta se ele pode alcançar os pedais ele naturalmente responde: "Eu não preciso deles."
Ao apresentar-se ele toca 'The entertainer, de Scott Jopplin,a "Marcha Turca, de Mozart, o "Minueto, de Bach.. A última música que ele toca no programa " A Fuga do Tigre no Zoológico" foi composta por ele mesmo.
Estou a pensar recrutá-lo para a Banda!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

ANEDOTA UNIVERSAL: assenta bem em quase todos os Países do mundo!!!

Anedota deliciosa, recebida de uma amiga e que corre em vários Países.

Um sujeito vestindo uma camiseta escrito: "SOU POLÍTICO" entrou numa loja
de armas e perguntou para o vendedor:
--- Qual é o preço de um trinta e oito ?
-- Não estamos vendendo esse revolver!
--- Então, qual é o preço daquela pistola **9 milímetros** da vitrine ?
--- Também não está à venda !
--- E aquela escopeta calibre 12 da prateleira ?
--- Ela também não está à venda.
--- Tô achando que o senhor não quer vender nada pra mim por que sou
Político...
--- Pois é isso mesmo !
O político sai da loja espumando de raiva.
No dia seguinte ele vai procurar o advogado , conta a história para o
"doutor" e pede que ele tome alguma providência!!!
Tentando resolver o problema pacificamente, o advogado vai até a loja
e pergunta ao vendedor:
-- Bom dia, meu amigo. Eu gostaria de saber se você tem alguma coisa
contra Políticos?
-- Temos tudo o que o senhor precisar : revólveres, pistolas, metralhadoras,
bazucas e,se precisar, consigo granadas e lança-chamas...

Os candidatos a Juízes do Tribunal Constitucional

Hoje nova polémica a propósito dos candidatos do PS (Conde Rodrigues - ex-secretário de Estado da Justiça) e PSD (o advogado Paulo Saragoça da Matta) para o Tribunal Constitucional por alegadamente serem maçons do Grande Oriente Lusitano. Mas estranhamente ninguém falou do problema mais grave: é que o CDS indicou Fátima Mata Mouros para Juíz do Tribunal Constitucional. Imaginem o que poderá pensar a comunidade muçulmana em Portugal!

Quero lá saber !!!...

Extraordinário poema de uma funcionaria pública, pleno de acutilante actualidade e que bem podia ser uma ode do Carnaval de Ovar.

Quero lá saber
Da roubalheira e da corrupção.
Que o Djaló seja do Benfica … Ou da televisão.
Que não se consiga controlar a inflação.
Que haja cada vez mais desempregados.
Que dêem diplomas e cursos aldrabados.
Que me considerem reformado. Ou excedentário.
Que se financie cada vez mais a fundação do Mário.
Que se ilibe o Sócrates do processo.
Que não haja democracia de sucesso.
Que já não finja que namora a Câncio.
Que o BCE se livre do pirómano Constâncio.
Que roubem multibancos com retroescavadora.
Que o Nascimento corte processos à tesoura.
Que deixe de haver o feriado do 1º de Maio.
Que a tuberculose seja um tacho pró Sampaio.
Que em Bruxelas mamem muitos deputados.
Que o Guterres trate dos refugiados,
Que a nós nos deixou bem entalados.
Que vá a sessenta e me preguem uma multa.
Que amanhã ilibem os aldrabões da face oculta.
Que o Godinho pese a sucata sem tara,
Que pra compensar mande uns robalos ao Vara.
Que o buraco da Madeira sobre todo para mim,
Que a Merkl se borrife pró Jardim.
Que a corja dos deputados só se levante ao meio-dia.
Que indemnizem os pedófilos da Casa Pia,
Que não haja aumentos de salários, Nem concertação social,
Que os ministros e gestores ganhem muito e façam mal,
Que Guimarães se mantenha a capital!!!...
Que nas gasolineiras da cidade de Elvas,
Que só abasteça o condutor do Relvas.
Que na Assembleia estejam 230 cretinos.
Que nas autarquias hajam muitos Isaltinos.
Que o Álvaro por tu hei-de eu vir a tratar.
Que se lixe o que tira o doce do Gaspar.
Que o Zé seja montado quer por baixo quer por cima!!!
Que a justiça safe depressa o Duarte Lima.
Que o bancário Costa não volte prá prisão.
Que o Aníbal chegue ao fim do mês sem um tostão.
Que na Procuradoria continue o P. Monteiro,
Que prós aldrabões tem sido um gajo porreiro.
Que os offsores andem a lavar dinheiro.
Que o BPN tenha sido gamado pelo Loureiro.
Que no BPP prescrevam os processos do Rendeiro.
Que à CEE presida um ex-maoista manhoso,
Que agora é o democrata Zé Manel Barroso.
Tudo isto? Já nada pra mim tem de anormal.
Caraças! Só há uma com que não me conformo,
Que o Coelho me tenha lixado.
A ponte e as festas do Carnaval!!!?
Maria

A Espanha pôs-se a jeito e Portugal está a levar por tabela

Há semanas que vários responsáveis do Governo espanhol têm falado demais. Quando o Primeiro Ministro disse que não ia respeitar este ano o défice previsto, abriu a caixa de Pandora. O desequilíbrio das contas públicas espanholas e o gigantesco desemprego, estão a atirar a economia ao tapete. As medidas governamentais anunciadas parecem muito insuficientes para as correcções estruturais necessárias. O IBEX 35, principal índice da bolsa espanhola, já perdeu este ano 17,36%!!! A Espanha agoniza qual animal doente no deserto e os abutres lá no alto já fazem círculos em paciente espera. Mas os círculos dos abutres, cruzam também os céus de Portugal. O céu europeu continua negro e sobre a península ibérica, muito mais negro!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não sei quantas almas tenho

Um poema, do genial Fernando Pessoa.

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Um fato à medida?

In Jornal de Negócios. O destaque a bold é da minha responsabilidade.
"Os pensionistas da banca que foram integrados na Caixa Geral de Aposentações vão poder acumular o valor da reforma com um salário no Estado. Esta excepção à regra é consagrada numa proposta de alteração ao Orçamento Rectificativo, do PSD e do CDS, que argumentam que o objectivo é “salvaguardar as expectativas legítimas dos aposentados beneficiários dos fundos de pensões”.

Os dois partidos dizem ainda que, com esta solução o Estado poderá ainda "beneficiar da prestação da actividade de aposentados daquele universo sempre que o interesse público o justifique".

Estes pensionistas já tinham sido isentados dos cortes de subsídios de férias e Natal."

Mário Soares e Juan Carlos: descubra as 7 semelhanças

1- Ambos têm uma atitude majestática;
2- Agem como se estivessem acima das leis que juraram cumprir;
3- Proclamam (proclamaram)a austeridade mas exibem opolência e ostentação com os dinheiros que são públicos;
4- Cometeram recentemente (e no passado), actos de grande irresponsabilidade, que escandalizam a opinião pública;
5- Desdobram-se em justificações e desmentidos, tentando recuperar a degradada imagem;
6- Defendem belos princípios, mas excluem-nos das suas práticas;
7- Têm como lema "olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço!"

Brisa, advogados e Bancos: o que têm em comum?

A OPA à Brisa teve a assessoria do escritório de advogados PLMJ, líder em Portugal e que entre os inúmeros associados conta com José Miguel Júdice e Nuno Morais Sarmento (ambos especialistas em arbitragem e contencioso) e com o apoio financeiro principal do BES e BCP (a CGD também, mas com menor envolvimento).

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quem manda em Portugal?

No mês passado um dos mais ilustres políticos portugueses, proferiu uma intervenção a que assisti e onde a certa altura afirmou que as grandes decisões em Portugal eram tomadas pelos dois maiores partidos portugueses, por dois bancos e por dois escritórios de advogados de Lisboa. E ele sabia do que falava!

Advogados e deputados


Este texto é de Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados e foi publicado no JN em 25 de Julho de 2011. Goste-se ou não do seu estilo truculento, ninguém fica indiferente às críticas contundentes. O texto é um pouco longo, mas vale a pena ler, para se perceber melhor porque é que o País chegou ao caos.

"Sempre que defendo a incompatibilidade entre a função (soberana) de deputado e a actividade (privada) de advogado, logo surgem a atacar-me advogados que não querem alterar a situação existente, nem sequer que se fale nisso publicamente. José Miguel Júdice, Manuel Magalhães Silva e, mais recentemente, Paulo Rangel, são alguns dos que mais se destacaram nesses ataques. Todos têm em comum o facto de repetirem, quais discos riscados, os mesmos epítetos (simplista, "populista" e "demagógico"), mas também a circunstância de serem sócios de grandes escritórios de Lisboa que, obviamente, têm muito interesse em terem advogados deputados na Assembleia da República (AR).

É inadmissível que numa República democrática haja titulares de um órgão de soberania, como é o Parlamento, que ao mesmo tempo representem profissionalmente entidades privadas interessadas no conteúdo das leis elaboradas nesse órgão. É de meridiana evidência que quem participa na elaboração de leis na AR não deve participar na sua aplicação nos tribunais, patrocinando partes interessadas nessas leis. Não se pode confiar nas leis de um Parlamento cujos deputados têm clientes privados interessados nessas leis. Essa mistura degrada os princípios republicanos.

O sentido normativo de muitos diplomas legais é, muitas vezes, determinado mais pelo concreto interesse privado que se defende (às ocultas) do que pelo interesse público próprio de uma lei geral e abstracta. Há leis que são feitas à medida de certos interesses privados que ninguém identifica durante o processo legislativo, excepto, naturalmente, o deputado que patrocina, como advogado, esses interesses. Algumas leis vestem, como um fato à medida, em certos clientes de certos deputados.

O que se passou com as leis de amnistia chegou, em alguns casos, a constituir uma verdadeira ignomínia sobre o Parlamento, dada a forma como alguns deputados beneficiaram os seus clientes. Houve reduções de penas a crimes de pedofilia, em detrimento de outros bem menos graves e chegou-se mesmo ao ponto de a versão de uma dessas leis publicada no "Diário da República" ser diferente da versão publicada no "Diário da AR" por ter sido alterada à socapa já depois de aprovada em plenário.

Outro dos escândalos tem a ver com as prescrições, havendo centenas ou milhares de processos que prescreveram nas últimas décadas, devido, sobretudo, a alterações legislativas que favoreceram os clientes de vários deputados/advogados, mas que lançaram o caos nos tribunais.

Mas, o que se passa com as leis fiscais é o exemplo mais elucidativo dessa promiscuidade de haver pessoas a defender simultaneamente interesses públicos e privados incompatíveis entre si. Há milhares de milhões de euros em processos fiscais acumulados nos tribunais porque as leis fiscais tornaram-se num denso e confuso emaranhado normativo, cheio de alçapões só identificados por quem os concebeu. O resultado está à vista: o Estado não consegue cobrar impostos a quem os impugna judicialmente, pelo que o seu pagamento vai passar a ser negociado através de arbitragens em que o devedor pode nomear um dos juízes (árbitros). É a legalização da fuga (parcial) aos impostos para os grandes contribuintes, mas é também um convite ao alargamento da corrupção. Todos vão sair a ganhar, excepto, obviamente, o Estado que sairá sempre a perder.

A acumulação de funções públicas com actividades privadas gera um mundo à parte que propicia e dissimula os negócios em torno do Estado, dos seus órgãos centrais, regionais e locais, dos seus institutos e empresas, etc.. Muitas dezenas de políticos acumula(ra)m funções públicas (nomeadamente deputados) com actividades privadas (principalmente de advocacia). Entre eles, destacam-se António Almeida Santos (uma espécie de patriarca do mundo dos negócios público-privados), Manuel Dias Loureiro, Domingos Duarte Lima, Ricardo Rodrigues, Guilherme Silva, Vera Jardim e Paulo Rangel, entre muitos outros. Este último, que tanto tem berrado publicamente contra o PS, nunca teve divergências políticas com o dirigente socialista António Vitorino na grande sociedade de advogados de Lisboa de que ambos são sócios. Aí nunca sentiu qualquer claustrofobia democrática. Pelo contrário, parece que ambos se sentem lá muito bem oxigenados."

Brisa - os insondáveis mistérios!

A Abertis é a empresa líder espanhola em infraestruturas rodoviárias (para além de outras actividades). Esta empresa é a terceira maior accionista da Brisa. A holding de José de Mello, accionista principal da Brisa, lançou uma OPA - Oferta Pública de Aquisição à Brisa e alguns dias antes, a Abertis adquiriu em bolsa, 2.500.000 acções da Brisa. Realização de mais valias a muito curto prazo ou forçar a empresa de José de Mello à revisão do preço da OPA? Eu aposto na segunda hipótese. Claro que não houve informação privilegiada ou fuga de informação: foi apenas uma feliz coincidência. Para a espanhola Abertis, claro!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A ex-Ministra Maria de Lurdes Rodrigues devia ser internada em saúde mental!

Ontem a ex-Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues proferiu afirmações à comissão parlamentar de inquérito sobre a actuação da empresa pública Parque Escolar que me deixaram atónito. Só alguém com problemas muito graves de saúde mental poderia ter uma visão tão distorcida da realidade e do relatório do tribunal de Contas. Maria de Lurdes Rodrigues não deverá ser responsabilizada nem civil, nem criminalmente. Devia sim, ser considerada inimputável e internada compulsivamente em saúde mental!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Água - um verdadeiro negócio da China

A Ministra Assunção Cristas afirmou que para o sector das águas ser sustentável, o preço terá que subir. A Ministra explicou que a água em alta do Porto é paga a 0,34 cêntimos, em Lisboa a 0,43, e em Trás-os-Montes a 0,66 cêntimos, "e, ainda assim, para reflectir o custo teria de ser acima de um euro. É um desiquilíbrio muito grande". "Água em alta" designa os sistemas de captação, tratamento e abastecimento dos centros de distribuição. "Água em baixa" são os sistemas de distribuição ao consumidor final. Antes da concessão à ADRA, Ovar comprava cerca de 20% do seu consumo de água às "Aguas do Douro e Paiva e ás Águas do Carvoeiro, a preços idênticos ao Município do Porto. Os restantes 80% da água consumida eram provenientes de captações próprias cujo custo de produção oscilava entre um terço e metade daquele custo. Agora, o porquinho "Aguas de Portugal" vai acabar de engordar e quando estiver bem gordinho, há-de aparecer um "chinês" para o comprar. Desculpem o lapso. Não se vai vender a água. É uma concessão. Para uns 50 anos. Para português pagar em suaves mensalidades até os netos ficarem de olhos em bico.