quarta-feira, 30 de novembro de 2011
António José Seguro desilude
António José Seguro defendeu hoje que o corte no subsídio de Natal deste ano era evitável se se recorresse à transferência dos fundos de pensões da Banca. Seria realmente bom que tal fosse evitável, mas nunca com esta proposta de solução. Seguro mostra não estar à altura de quem aspira ser Primeiro Ministro. Numa situação tão adversa, pretender manter a linha da cosmética contabilista como solução para um problema orçamental estrutural é uma total irresponsabilidade. Estas operações, deviam ser neutrais do ponto de vista do défice orçamental pois transferem em simultâneo com os activos, responsabilidades financeiras presentes e futuras. O continuado recurso a este tipo de expedientes e a desorçamentação p.e. com as obras públicas das parcerias público privadas, empresas públicas, institutos e fundações é que camuflaram a verdadeira dimensão de décadas de despesismo público e gestão danosa, que nos lançaram na actual situação financeira. Os políticos que tomaram essas decisões desastrosas (para não lhes chamar criminosas), é que são os verdadeiros culpados de todos estes sacrifícios, com aumento de impostos, cortes sem precedentes nas regalias sociais e nos direitos que julgávamos adquiridos. Seguro, devia colocar a tónica na equidade dos sacrifícios, mas nunca apresentar como solução, operações de pura cosmética do défice. Os sacrifícios são inevitáveis. Não deviam era recair sempre nos mesmos!
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Desde quando tempos políticos com passado curricular de trabalho, sem ser ao "serviço" dos dinheiros públicos, dos amigos do partido que gerem dinheiros públicos e da coisa pública em si?
ResponderEliminarEsta gentinha (estes miúdos nascidos e criados nas sedes das jotinhas e posteriormente delegados universitários ao serviço dessas mesmas...)nunca coisa alguma fizeram a não ser trilhar o caminho do dinheiro fácil.
Veja-se o passado e curriculum do Sócrates, deste Seguro e do próprio e actual PM Coelho:
Seguro
http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=155
Coelho
http://ponteeuropa.blogspot.com/2011/11/curriculo-de-passos-coelho.html
O Sócrates nem vale a pena referir, saíu mais um livro sobre as suas habilitações...
Melhores cumprimentos,
Camoesas
Errata;
ResponderEliminarOnde se lê "tempos" deve ser lido "temos".
Obvia e naturalmente, existem excepções que confirmam esta regra de parasitismo, o Senhor é uma delas, não viveu, não vive nem sobrevivve às custas da... política!
Acredito em "políticos" assim; sem partido e sem subjugação, só desse modo se conseguem colocar os interesses de Portugal à frente dos interesses das máquinas (ninhos de víboras, sanguessugas e antros de corrupção) partidárias.
Melhores cumprimentos,
Camoesas
Infelizmente são inúmeros os casos de carreirismo político com todos os defeitos e vicissitudes que lhes estão associados.
ResponderEliminarMuito obrigado pelas palavras em que a mim se refere e retribuo os cumprimentos com consideração.
David Almeida