Trancrevo uma notícia do BPI online de hoje. Não foi por acaso que a promoção da defesa ambiental era um dos vectores centrais da "Visão" que constava do programa eleitoral que recentemente apresentei. Eu sou economista, mas não acredito que o crescimento exponencial possa continuar.
“Estamos na mais profunda das crise de toda a humanidade: a crise ambiental”, defendeu hoje Viriato Soromenho Marques, professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e presidente da QUERCUS entre 1992 e 1995. O especialista defendeu que os economistas têm de olhar com especial atenção para o desafio que os problemas ambientais lhes colocam. Se não o fizerem é o próprio sistema capitalista que fica em causa.Soromenho Marques salientou que “já se falou aqui muito de dívida pública”, mas “muito mais importante que a dívida pública” é o mundo mais pobre que estamos a deixar às gerações vindouras. Defendeu que a crise ambiental é a maior de toda a humanidade, pois “tem uma dimensão planetária, tem uma dimensão de irreversibilidade e tem uma dimensão de aceleração cumulativa e no tempo”, disse acrescentando: “O mundo está a ficar mais pobre e as futuras gerações não nos vão perdoar”.O especialista citou uma declaração de 2002 de um responsável da petrolífera Exxon na Noruega: “o socialismo colapsou porque não permitiu que o mercado dissesse a verdade económica. O capitalismo poderá colapsar por não estar a permitir que o mercado traduza a verdade ecológica”, evidenciando os riscos que a crise ambiental comporta.E defendeu que "a economia deveria ser sempre a economia da natureza". Para melhor passar a mensagem, citou “um colega” dos presentes no Congresso, o economista Kenneth Boulding: “Quem quer que acredite que o crescimento exponencial pode continuar indefinidamente num mundo finito ou é um louco ou é um economista”.
“Estamos na mais profunda das crise de toda a humanidade: a crise ambiental”, defendeu hoje Viriato Soromenho Marques, professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e presidente da QUERCUS entre 1992 e 1995. O especialista defendeu que os economistas têm de olhar com especial atenção para o desafio que os problemas ambientais lhes colocam. Se não o fizerem é o próprio sistema capitalista que fica em causa.Soromenho Marques salientou que “já se falou aqui muito de dívida pública”, mas “muito mais importante que a dívida pública” é o mundo mais pobre que estamos a deixar às gerações vindouras. Defendeu que a crise ambiental é a maior de toda a humanidade, pois “tem uma dimensão planetária, tem uma dimensão de irreversibilidade e tem uma dimensão de aceleração cumulativa e no tempo”, disse acrescentando: “O mundo está a ficar mais pobre e as futuras gerações não nos vão perdoar”.O especialista citou uma declaração de 2002 de um responsável da petrolífera Exxon na Noruega: “o socialismo colapsou porque não permitiu que o mercado dissesse a verdade económica. O capitalismo poderá colapsar por não estar a permitir que o mercado traduza a verdade ecológica”, evidenciando os riscos que a crise ambiental comporta.E defendeu que "a economia deveria ser sempre a economia da natureza". Para melhor passar a mensagem, citou “um colega” dos presentes no Congresso, o economista Kenneth Boulding: “Quem quer que acredite que o crescimento exponencial pode continuar indefinidamente num mundo finito ou é um louco ou é um economista”.
Caro Zé David:
ResponderEliminarHoje, no Jornal de Notícias encontra-se uma notícia deveras alarmante sobre o ambiente, no que relativamente a Portugal diz respeito e que confirma na integra, a opinião do V. Soromenho Marques.
Essa é a realidade com que nos deparamos na actualidade. De que nos serve termos economias e países absolutamente desenvolvidos, se num futuro relativamente próximo, os nossos descendentes não poderem viver nele. Respiram e bebem notas de papel, moedas, e balancetes contabilisticos?
Chegou a altura dos políticos (não só nacionais mas também internacionalmente) pensarem muito seriamente nos problemas do ambiente, porque da saude ambiental do planeta, depende a sobrevivência da espécie humana e não só.
Quando pensamos em Ecologia, mudanças paradigmáticas radicais, ou em micro alterações quotidianas, assumimos momentos de reflexão. Contudo, todos temos parado poucas vezes ao longo do nosso caminho. Paramos, assustamo-nos. Ouvimos. Temos necessidade de retomar o passo com mais velocidade. Voltamos a parar e assustamo-nos. E assim têm sido as nossas vidas. É incrível como não nos desprendemos da banalidade e da boçalidade do momento e pensamos holisticamente..
ResponderEliminarO que poderá acontecer no futuro é quando pararmos não será pela nossa iniciativa mas pela incapacidade de prosseguir.
O capitalismo e não só, fez-nos melhores na nossa mediocridade, embora existam casos brilhantes de excepção.