A Antena 1 anunciou hoje a intenção do PSD votar contra o OE 2011 se este contiver aumento de impostos e que imporá a disciplina de voto. Durão Barroso reagiu de imediato apelando a que o Parlamento aprove o orçamento. Advertiu que "Se tal não acontecer, a situação de muito má, torna-se péssima e consequências serão sentidas de imediato”. Na próxima segunda-feira veremos como reagem os mercados: de um lado, a possibilidade de ter um orçamento, que distribui de forma alargada mas iníqua o esforço da redução do défice orçamental e que é manifestamente insuficiente para alcançar os objectivos a que se propõe. Do outro, a instabilidade e a incerteza política, a ausência de orçamento atempado e a possibilidade de uma mudança de liderança e de políticas.
Em qualquer dos casos, para a correcção estrutural do défice é absolutamente indispensável uma profunda reforma na administração pública e para isso é preciso muita coragem política, tenacidade e resistência aos grupos de pressão. Algum partido será capaz de assumir o risco eleitoral que essa atitude comporta?
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