quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tolerância zero à exclusão do Banco de Portugal no esforço financeiro nacional

O CDS/PP forçou o Governo e bem, à alteração do OE 2012 passando a incluir as subvenções dos políticos que incompreensivelmente tinham ficado de fora neste esforço colossal (o termo está na moda) de recuperação financeira nacional, bem como a introdução de limites à acumulação de pensões. Mas com que argumento intelectual, económico, financeiro, de justiça social, de equidade ou qualquer outro, se excluíram os funcionários do Banco de Portugal no esforço financeiro nacional, não estando os mesmos sujeitos nem aos cortes que foram aplicados à função pública em 2011 nem aos que agora se fazem no Orçamento de Estado de 2012? São situações como esta que transmitem um profundíssimo sentido de iniquidade na distribuição dos sacrifícios que estão a ser exigidos e criam movimentos de indignação que são o prelúdio de perigosas convulsões sociais. É imperioso que o Governo corrija de imediato estas situações sem que o faça forçado pelos movimentos cívicos ou políticos. Não há margem para erros de opções políticas ou de governação. Com Portugal à beira do precipício, a TOLERÂNCIA É ZERO!

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