segunda-feira, 30 de abril de 2012

E as excepções continuam...


Filho de Fernando Negrão nomeado com 13 e 14º mês.
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2 comentários:

  1. Anónimo1 de maio de 2012 às 00:48

    Caríssimo e respeitado David Almeida,

    Não querendo ser advogado do diabo mas, já me constou que a menção da atribuição desses 13º e 14º meses que saem sempre no D.R.,é uma mera formalidade contratual, não significa que os vão receber (enquanto durar o pacto) ...Mas, também há quem diga que isso os distingue e lhes dá o direito retirado a todos os outros...
    Vá-se lá saber.

    O que acho que é notícia e o extraordinário aqui (como em muitos outros casos de "boys" e girls nomeados pelos nossos desgovernantes) é o facto de serem gente com muitas habilitações e experiência (além da genética, factor mais importante, claro !).

    - Conselheiros e assessores com média de 25 anos de idade (sabem muito da vida!)...
    - Recém licenciados sem prática alguma do que quer que seja...
    - Muitos deles, apenas licenciados (até com médias embaraçantes como a filha de Jorge Sampaio), hoje que nem os mestrados arranjam emprego...

    Mas claro, arranja-se sempre um tachito à conta do erário, para a família de gente-bem;

    - Grupo Portugal Telecom! Consta que:

    - Irmão de Pedro Santana Lopes.
    - Filho de Teixeira dos Santos.
    - Filha de Edite Estrela.
    - Filho de Jorge Sampaio.
    - Filho de António Guterres
    - Filho de Marcelo Rebelo de Sousa.
    - Filho de Otelo Saraiva de Carvalho.

    Parece mais um clube do que uma empresa!

    ...E muitos mais filhos...
    ...Além de Jaime Gama e diversos autarcas.


    Trocou-se o "A bem da Nação", por...A bem da minha família.


    Cumprimentos,

    Camoesas

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  2. Zé David Almeida1 de maio de 2012 às 13:59

    Estimado Carlos Camoesas,
    Agradeço as amáveis palavras e a sempre oportuna informação. A PT tem sido um péssimo exemplo pela promiscuidade existente entre a gestão e o poder político. E digo gestão porque a esmagadora maioria dos accionistas não tem qualquer forma de intervenção ou de influência ao nível da gestão e o poder encontra-se concentrado em alguns poucos accionistas que através dos seus representantes gerem esta grande empresa como se de uma "quintinha" pessoal se tratasse. A CGD e a Parpública têm sido dois grandes executores dessa promiscuidade de interesses pessoais e políticos. Muitos mais exemplos existem e os capítulos Cimpor e Brisa estão a escrever-se.
    Quanto aos filhos de tão ilustres progenitores, não tenho dúvida que está tudo mais que justificado. Estas admissões certamente que se enquadram em políticas activas de combate ao elevado desemprego de valorosos jovens licenciados. E para quê perder tempo em demorados recrutamentos (quando o resultado até é previsível)? A sabedoria popular é imensa e os provérbios "quem sai aos seus não degenera" e "filho de peixe sabe nadar", só por si são motivo suficiente para atestar a justeza do recrutamento (ou nomeação)e calar qualquer objecção mal intencionada!
    Cumprimentos
    David Almeida

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