sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

E se expressássemos a nossa indignação ao Banco de Portugal?

A minha sugestão é que remetamos dezenas de milhares de emails ao Banco de Portugal e entupamos as linhas telefónicas expressando o nosso veemente desagrado, protestando pela falta de ética de quem proclama para os outros sacrifícios e mantém para si privilégios injustificáveis. Aqui ficam os contactos:

info@bportugal.pt
Telefone: +351 213 130 000
Telefone: +351 218 931 300
Telefone: +351 263 856 500
Telefone: +351 222 077 200

Eu já o comecei a fazer.

De: David Almeida [mailto:david.almeida@netvisao.pt]
Enviada: sábado, 14 de Janeiro de 2012 00:23
Para: 'info@bportugal.pt'
Assunto: Protesto

Senhor Governador do Banco de Portugal,
Eu que sempre elogiei as suas qualidades, estou profundamente decepcionado com as notícias que dão conta que o BP já procedeu ao pagamento do subsídio de férias em Janeiro como aliás seria habitual. É uma verdadeira ignomínia que se peçam tão grandes sacrifícios aos contribuintes portugueses e que o Banco de Portugal decida para si um regime de excepção como se não fossem dinheiros públicos (de todos nós) que suportam o seu funcionamento. É ainda absolutamente incompreensível e injustificável que o País suporte elevados juros para se financiar e o BP assuma o pagamento antecipado de vencimentos. O Senhor Governador só tem duas opções: tendo concordado com os sacrifícios impostos aos funcionários públicos dá o exemplo e aplica-os no Banco de Portugal ou então demita-se!
Na expectativa das suas notícias apresento melhores cumprimentos,
David Almeida

2 comentários:

  1. Um descaramento afirmar que o Banco de Portugal é autónomo da função pública e funciona dentro do País como se fosse uma outra "ilha da Madeira"... Mas que autonomias são estas, a receberem dinheiro do Estado e a definir os próprios salários? Assim,todos nós queremos ser autónomos! Então o Governo não tem qualquer autoridade sobre o Banco de Portugal?

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  2. Pois é Professor e ainda por cima, tudo legal! É completamente ridículo o ponto a que o País chegou!

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