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António José Seguro defendeu hoje que o corte no subsídio de Natal deste ano era evitável se se recorresse à transferência dos fundos de pensões da Banca. Seria realmente bom que tal fosse evitável, mas nunca com esta proposta de solução. Seguro mostra não estar à altura de quem aspira ser Primeiro Ministro. Numa situação tão adversa, pretender manter a linha da cosmética contabilista como solução para um problema orçamental estrutural é uma total irresponsabilidade. Estas operações, deviam ser neutrais do ponto de vista do défice orçamental pois transferem em simultâneo com os activos, responsabilidades financeiras presentes e futuras. O continuado recurso a este tipo de expedientes e a desorçamentação p.e. com as obras públicas das parcerias público privadas, empresas públicas, institutos e fundações é que camuflaram a verdadeira dimensão de décadas de despesismo público e gestão danosa, que nos lançaram na actual situação financeira. Os políticos que tomaram essas decisões desastrosas (para não lhes chamar criminosas), é que são os verdadeiros culpados de todos estes sacrifícios, com aumento de impostos, cortes sem precedentes nas regalias sociais e nos direitos que julgávamos adquiridos. Seguro, devia colocar a tónica na equidade dos sacrifícios, mas nunca apresentar como solução, operações de pura cosmética do défice. Os sacrifícios são inevitáveis. Não deviam era recair sempre nos mesmos!
Desde quando tempos políticos com passado curricular de trabalho, sem ser ao "serviço" dos dinheiros públicos, dos amigos do partido que gerem dinheiros públicos e da coisa pública em si?
ResponderEliminarEsta gentinha (estes miúdos nascidos e criados nas sedes das jotinhas e posteriormente delegados universitários ao serviço dessas mesmas...)nunca coisa alguma fizeram a não ser trilhar o caminho do dinheiro fácil.
Veja-se o passado e curriculum do Sócrates, deste Seguro e do próprio e actual PM Coelho:
Seguro
http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=155
Coelho
http://ponteeuropa.blogspot.com/2011/11/curriculo-de-passos-coelho.html
O Sócrates nem vale a pena referir, saíu mais um livro sobre as suas habilitações...
Melhores cumprimentos,
Camoesas
Errata;
ResponderEliminarOnde se lê "tempos" deve ser lido "temos".
Obvia e naturalmente, existem excepções que confirmam esta regra de parasitismo, o Senhor é uma delas, não viveu, não vive nem sobrevivve às custas da... política!
Acredito em "políticos" assim; sem partido e sem subjugação, só desse modo se conseguem colocar os interesses de Portugal à frente dos interesses das máquinas (ninhos de víboras, sanguessugas e antros de corrupção) partidárias.
Melhores cumprimentos,
Camoesas
Infelizmente são inúmeros os casos de carreirismo político com todos os defeitos e vicissitudes que lhes estão associados.
ResponderEliminarMuito obrigado pelas palavras em que a mim se refere e retribuo os cumprimentos com consideração.
David Almeida