quarta-feira, 14 de março de 2012

"É surpreendente que tão poucos banqueiros tenham ido para a prisão"

Estas foram declarações de William White, antigo banqueiro central do Canadá e antigo economista chefe do Banco de Pagamentos Internacionais, a uma pergunta sobre salários e remunerações aos banqueiros das “cajas” espanholas que acabaram na ruína, numa entrevista dada ao jornal espanhol “Expansión”.
Eu acrescentaria: "tão poucos banqueiros, empresários e políticos". E isso é válido na maioria dos países que estão em dificuldades.
Por exemplo em Portugal, à medida que se vai aprofundando o conhecimento das cláusulas das parcerias público privadas que amarraram o nosso País para as próximas décadas, mais clara fica a promiscuidade e o esbulho do erário público a favor de grupos empresariais onde muitos políticos acabaram por ir parar. Carlos Moedas afirmava ainda esta semana no Prós e Contras da RTP1 que toda a componente de risco das parcerias público privadas ficava sempre do lado público. Eu diria: a componente de risco ficou toda do lado do contribuinte!

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