quinta-feira, 15 de março de 2012

Há sempre argumentos para se manterem excepções

In Jornal de Negócios de hoje:

Governo define hoje gestores públicos que ganharão mais que Passos
O Governo leva hoje a Conselho de Ministros as novas regras que definem as remunerações dos gestores de empresas e institutos públicos, onde os salários passam a estar indexados aos do primeiro-ministro, mas com várias excepções à regra.

No caso das empresas públicas, são criados três grupos distintos de remunerações, com salários equivalentes ao de Pedro Passos Coelho (5.300 euros) ou a 85% deste valor.

Contudo, as que estão em vias de privatização vão poder manter os salários actuais. Já na TAP, RTP e Empordef, poderão escolher entre o salário do primeiro-ministro ou uma média do vencimento auferido nos três anos que precederam a sua nomeação, adianta hoje o "Público".

Por esclarecer continua ainda a hipótese de os gestores da CGD beneficiarem de uma outra excepção, que os coloque ao abrigo desta lista de restrições.

Em qualquer um dos casos, os gestores acumularão bónus para despesas de representação, equivalentes a 40% do salário.

As adaptações, adianta o jornal diário, terão efeitos a partir de Abril.

Nos institutos públicos, os seus dirigentes não poderão, em regra, ganhar mais de 4.512 euros brutos por mês. Mas também aqui haverá excepções para sete entidades entre as quais o Banco de Portugal, o Infarmed e o Instituto Nacional de Estatística.

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